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Membranas Poliméricas Sintéticas e seu uso na odontologia

By 5 de fevereiro de 2021 agosto 2nd, 2021 No Comments

As membranas poliméricas sintéticas ao longo dos anos têm sido empregadas na área de Odontologia, principalmente com a abordagem terapêutica para regeneração óssea guiada. As principais indicações clínicas são para defeitos periodontais e peri-implantares, outros defeitos intraósseos como alvéolos dentários após extração e para reconstruções ósseas em associação com enxertos ósseos (autógeno, homógeno, heterógeno ou sintéticos), cujos defeitos ou regiões possuem estrutura óssea insuficiente para colocação de implante dentários. Assim, essas membranas funcionam como barreiras impedindo que os tecidos moles invadam (ou invaginem) nos locais a serem regenerados ou reconstruídos.

As membranas poliméricas sintéticas são biomateriais, as quais caracterizam-se por interagir com o organismo vivo sem induzir reações adversas no sítio de implantação ou sistemicamente.

Tipos de membranas sintéticas

As membranas poliméricas devem possuir alguns requisitos indispensáveis para agir como barreira física passiva: biocompatibilidade, propriedades oclusivas, capacidade de manutenção do espaço durante a neoformação óssea, integração tecidual e facilidade de uso. Sua função é promover a regeneração óssea de forma pre­visível, sem a presença de efeitos adversos, como por exemplo reação inflamatória crônica.

Elas podem ser absorvíveis (Plenum Guide) ou não absorvíveis. As não absorvíveis mantêm sua integridade estrutural e podem ser deixadas por muito tempo sobre os tecidos, na ausência de exposição na cavidade bucal. A desvantagem destas membranas é que requerem uma segunda intervenção cirúrgica para serem removidas. Porém, a previsibilidade de manutenção e suporte dos tecidos são fatores positivos destas membranas.

No entanto, as membranas absorvíveis mais utilizadas atualmente são compostas de colágeno de origem bovina ou porcina, ou seja, de origem heterógena. A Plenum Guide é uma membrana 100% sintética, composta de polidioxanona (PDO), altamente hidrofílica, ausência de “memória” e com excelentes propriedades mecânicas comparadas as membranas de colágeno. Além de membranas sintéticas, a Plenum possui em seu portfólio substituto ósseo sintético (biocerâmica bifásica), ou seja, nossos produtos são livres de qualquer tipo de contaminação cruzada, ausência de resposta imunogênica advindas de diferentes fontes de origem humana ou animal.

As maiores vantagens deste tipo de membrana são: manutenção do espaço favorecendo a osteopromoção, permitem uma vascularização precoce, são semipermeáveis a fluidos e nutrientes, e não há necessidade de uma segunda intervenção para a sua remoção.

Vantagens do uso das membranas sintéticas

Por se tratar de uma barreira, a qual recobre algum tipo de preenchimento intraósseo ou reconstrução óssea, as membranas poliméricas sintéticas permitem uma regeneração óssea confiável, previsível e formação óssea com segurança e eficácia.

No caso de instalação de implantes com a associação de enxertos ósseos e membranas, quando as  utilizadas sobre enxertos ósseos, as membranas sintéticas garantem uma ótima integração e preservação do volume ósseo a ser regenerado em longo prazo. Pois, a membrana sintética evita invaginação dos tecidos moles e auxilia na estabilidade do enxerto ósseo (autógeno, homógeno, heterógeno ou sintético).

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