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Recessão gengival ao redor de implantes dentários

By 1 de outubro de 2025 No Comments

A reabilitação com implantes dentários é uma das técnicas mais seguras e eficazes da odontologia moderna. Porém, mesmo quando bem planejado, o tratamento pode sofrer intercorrências — entre elas, a recessão gengival ao redor de implantes. Esse problema compromete não apenas a estética, mas também a saúde peri-implantar e a longevidade da prótese.

 

Neste artigo, vamos explorar o que é a recessão gengival em implantes, suas principais causas, formas de prevenção e abordagens terapêuticas baseadas nas mais recentes inovações tecnológicas. Continue a leitura para entender como garantir melhores resultados clínicos com segurança e previsibilidade.

 

O que é a recessão gengival em implantes dentários?

 

A recessão gengival ao redor de implantes acontece quando a margem da gengiva se desloca para uma posição mais apical, ou seja, mais próxima à raiz. Esse deslocamento expõe parte do implante ou do componente protético, o que pode ocorrer logo após a cirurgia ou se desenvolver ao longo do tempo, comprometendo tanto a estética quanto a estabilidade da reabilitação.

 

Diferenças em relação à recessão em dentes naturais

 

Apesar de parecer semelhante ao que ocorre em dentes naturais, a recessão em implantes exige um cuidado maior. Isso porque os implantes não possuem ligamento periodontal e a mucosa peri-implantar tem vascularização reduzida. Esses fatores tornam a regeneração mais delicada e o risco de exposição protética mais crítico, especialmente quando não há um bom volume gengival de suporte.

 

O que pode causar a recessão gengival ao redor de implantes?

 

Algumas decisões clínicas podem influenciar diretamente no surgimento da recessão gengival ao redor de um implante. Os principais fatores incluem:

 

  • Implantes mal posicionados, especialmente quando instalados muito próximos à face vestibular;
  • Ausência de tecido gengival espesso ou queratinizado, dificultando a proteção do colar protético;
  • Sobrecarga precoce ou força mastigatória excessiva, que compromete a estabilidade dos tecidos moles;
  • Componentes metálicos expostos ou mal adaptados, que irritam a mucosa e favorecem retrações;
  • Conexões com micromovimentos, como o hexágono externo, que causam inflamação crônica no entorno do implante.

 

Condições sistêmicas e hábitos comportamentais

 

Além das questões clínicas, hábitos do paciente também influenciam. Entre eles:

 

  • Tabagismo, que reduz a vascularização dos tecidos;
  • Diabetes mal controlada, que prejudica o processo cicatricial;
  • Higiene oral insuficiente, que favorece a inflamação da mucosa peri-implantar;
  • Bruxismo ou traumas repetitivos, que aumentam a pressão sobre os tecidos ao redor do implante.

 

Como a recessão gengival em implantes impacta o tratamento?

 

Estética comprometida

 

A retração da gengiva pode expor o colar metálico ou a rosca do implante, prejudicando a aparência do sorriso — especialmente em regiões anteriores. Esse fator estético muitas vezes é o primeiro sinal de alerta para o paciente e pode gerar insegurança ou desconforto social.

 

Riscos inflamatórios e infecciosos

 

A exposição da interface do implante facilita o acúmulo de biofilme e o início de processos inflamatórios. Quando não controlada, a recessão gengival em um implante pode evoluir para mucosite peri-implantar e, em casos mais graves, peri-implantite, levando à perda óssea e até à falha do implante.

 

Dificuldades na adaptação da prótese

 

A alteração do contorno gengival também afeta o encaixe e a estabilidade da prótese. Muitas vezes, a exposição da plataforma protética exige retrabalho clínico, como ajustes na prótese ou até cirurgias de correção, aumentando o tempo e o custo do tratamento.

 

Abordagens clínicas para tratar a recessão gengival em implantes

 

Técnicas cirúrgicas de recobrimento

 

Quando há exposição do implante ou retração acentuada dos tecidos moles, algumas técnicas cirúrgicas podem ser indicadas para restaurar o contorno gengival. Entre as opções mais utilizadas estão:

 

  • Enxertos autógenos de tecido conjuntivo, normalmente retirados do palato;
  • Retalhos reposicionados coronalmente, que trazem a gengiva de volta para cobrir a área exposta;
  • Aplicação de biomateriais regenerativos sintéticos, como a Plenum® Guide (membrana de PDO) e o Plenum® OSShp (enxerto ósseo sintético), que oferecem suporte para o espessamento gengival e estimulam a regeneração com menos morbidade e maior previsibilidade.

 

Esses recursos permitem não só melhorar a estética, mas também proteger a saúde peri-implantar, reduzindo a necessidade de intervenções mais invasivas.

 

Ajustes protéticos que favorecem a estabilidade gengival

 

Além das intervenções cirúrgicas, ajustes na prótese podem contribuir significativamente para a manutenção da gengiva ao redor do implante. Alterações no perfil de emergência ou na adaptação do componente protético ajudam a distribuir melhor a pressão sobre os tecidos moles.

 

Outro ponto importante é a escolha da conexão. Conexões como o Cone Morse, presente nos implantes Plenum®, oferecem estabilidade superior, selamento bacteriano e menor risco de micromovimentos — fatores decisivos para evitar a retração gengival ao longo do tempo.

 

Como prevenir a recessão gengival em implantes

 

A prevenção é sempre o melhor caminho e começa antes mesmo da instalação do implante. Para minimizar o risco de recessão gengival implante, o planejamento deve considerar:

 

Uma avaliação prévia da espessura tecidual e da presença de mucosa queratinizada; a utilização de sistemas com excelente vedação bacteriana, como os implantes Cone Morse da Plenum®; fazer o posicionamento tridimensional correto do implante, respeitando o volume ósseo e a arquitetura gengival; e a escolha cuidadosa do tipo de pilar e do design protético, com foco em manter a integridade dos tecidos peri-implantares.

 

Esses cuidados influenciam diretamente na estabilidade estética e funcional da reabilitação a longo prazo.

 

Manutenção clínica e cuidados pós-operatórios

 

Após a instalação, a manutenção adequada é essencial para evitar complicações. Algumas condutas importantes incluem:

 

  • Acompanhamento regular com o implantodontista para monitoramento dos tecidos peri-implantares;
  • Controle rigoroso da placa bacteriana, com instruções personalizadas de higiene;
  • Evitar sobrecarga oclusal, principalmente nos primeiros meses após a instalação;
  • Revisões periódicas da prótese, garantindo adaptação e estabilidade contínua.

 

Um protocolo de manutenção bem estruturado contribui para preservar a saúde gengival e prevenir processos regressivos.

 

O papel da tecnologia Plenum® no controle da recessão gengival

 

A Plenum® oferece uma linha completa de soluções regenerativas e implantes com tecnologia avançada para atuar diretamente na prevenção e no tratamento da recessão gengival em implantes. Os destaques incluem:

 

Plenum® OSShp – enxerto sintético de biocerâmica bifásica porosa, que atua na reconstrução óssea e na criação de suporte para os tecidos moles ao redor do implante;

 

Plenum® Guide – membrana de polidioxanona (PDO), reabsorvível e seletiva, que promove a formação de colágeno e protege a área regenerativa com eficiência;

 

Implantes com conexão Cone Morse – oferecem travamento por fricção, vedação biológica e redução significativa dos riscos de retração tecidual.

 

Com esses recursos, o profissional tem à disposição um ecossistema de soluções que otimizam o desempenho clínico, tornam os tratamentos mais previsíveis e garantem resultados estéticos e funcionais duradouros.

 

Perguntas frequentes

 

O que é recessão gengival ao redor de implantes dentários?

É o recuo da gengiva em direção apical, que expõe parte da superfície do implante ou da prótese, comprometendo a estética e, em alguns casos, a saúde peri-implantar.

 

Quais são as causas mais comuns da recessão gengival em implantes?

Fatores como posicionamento inadequado do implante, espessura gengival fina, ausência de mucosa queratinizada, sobrecarga mecânica e conexões instáveis estão entre as causas mais frequentes.

 

A recessão gengival pode comprometer o sucesso do implante?

Sim. Além de afetar a estética, ela pode facilitar a entrada de bactérias, aumentando o risco de inflamações como mucosite e peri-implantite, que podem levar à perda óssea.

 

Como identificar a recessão gengival em implantes?

A exposição da rosca do implante ou do colar protético, alterações na linha da gengiva e sintomas como sensibilidade ou inflamação são sinais clínicos comuns.

 

Existe tratamento para a recessão gengival em implantes?

Sim. Os tratamentos podem incluir enxertos de tecido conjuntivo, técnicas com retalhos ou o uso de biomateriais regenerativos, como membranas de PDO e enxertos ósseos sintéticos.

 

A prótese pode influenciar na recessão gengival ao redor do implante?

Sim. Um perfil de emergência inadequado ou adaptação deficiente da prótese pode pressionar os tecidos moles, favorecendo a retração gengival ao longo do tempo.

 

É possível reverter completamente a recessão gengival em implantes?

Em muitos casos, é possível melhorar significativamente o contorno gengival com técnicas cirúrgicas ou regenerativas, embora a reversão total dependa da gravidade da retração.

 

Como prevenir a recessão gengival após a instalação do implante?

Planejamento adequado, escolha de bons sistemas de implantes, presença de mucosa queratinizada e cuidados pós-operatórios são fundamentais para evitar o problema.

 

A espessura da gengiva influencia na estabilidade a longo prazo do implante?

Sim. Gengivas finas estão mais propensas à recessão. A presença de tecido espesso e queratinizado protege melhor a margem gengival e contribui para a durabilidade da reabilitação.

 

O tipo de conexão do implante pode causar ou prevenir recessão gengival?

Sim. Conexões instáveis, como hexágono externo, geram micromovimentos que favorecem a retração. Conexões como o Cone Morse oferecem travamento mecânico superior e ajudam a preservar os tecidos peri-implantares.

 

A recessão gengival em implantes pode ser silenciosa no início?

Pode. Nos estágios iniciais, muitas vezes não há dor ou inflamação visível, e o problema é detectado apenas em exames de rotina ou quando a estética começa a ser comprometida.

 

Existe diferença entre recessão gengival e perda óssea ao redor de implantes?

Sim. A recessão refere-se à gengiva, enquanto a perda óssea afeta o suporte do implante. Contudo, ambos os processos podem estar interligados e evoluírem juntos se não tratados.

 

A Plenum® oferece soluções para tratar a recessão gengival em implantes?

Sim. A Plenum® dispõe de enxertos sintéticos como o Plenum® OSShp e membranas de PDO como a Plenum® Guide, além de implantes com conexão Cone Morse, ideais para estabilizar tecidos e prevenir retrações.

 

Soluções inovadoras para o setor médico-odontológico | Plenum®

 

A recessão gengival ao redor de implantes dentários é uma condição que exige atenção desde o planejamento cirúrgico até a manutenção pós-tratamento. Seus impactos vão além da estética, comprometendo a saúde peri-implantar e a durabilidade da reabilitação. Com o uso de técnicas modernas e soluções regenerativas sintéticas, como as oferecidas pela Plenum®, é possível tratar e prevenir esse problema com alto índice de sucesso.

 

Deseja garantir longevidade e estabilidade nos seus tratamentos com implantes? Compartilhe este artigo e deixe sua dúvida nos comentários. Como você tem prevenido casos de recessão gengival em sua prática?

 

Se você está em busca de soluções para implantes e regeneração óssea, conheça a Plenum®, uma indústria brasileira que desenvolve e fabrica soluções inovadoras para o setor médico-odontológico, baseando suas ações em uma cultura de inovação intrínseca à marca. Nascida a partir do propósito claro de desenvolver produtos diferenciados, de alta qualidade, tecnologia e acessíveis, a Plenum® é a única indústria que fabrica implantes impressos em 3D em larga escala, além de sua linha de regenerativos ser 100% sintética. Para mais informações navegue no site ou para mais informações, fale conosco clicando aqui.

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