A atrofia óssea severa é caracterizada por uma condição de extensa reabsorção óssea, sendo um desafio significativo na odontologia, especialmente quando se considera a colocação de implantes dentários. A escolha do tipo de enxerto ósseo é essencial para o sucesso do tratamento, garantindo estabilidade e integração óssea adequadas.
Este artigo explora os critérios para selecionar o enxerto ósseo mais adequado em casos de atrofia óssea severa, oferecendo insights sobre as diferentes opções disponíveis e suas aplicações clínicas. Continue lendo para entender os fatores que influenciam essa decisão e como garantir os melhores resultados para seus pacientes.
Tipos de enxerto ósseo
Enxerto autógeno
O enxerto autógeno envolve a utilização de osso retirado de outra parte do corpo do próprio paciente, como a mandíbula, crânio ou quadril. Este tipo de enxerto é frequentemente considerado o “padrão-ouro” devido à sua alta biocompatibilidade e capacidade superior de promover a osteogênese, facilitando a formação de novo osso. As desvantagens são a necessidade de uma segunda cirurgia e a disponibilidade limitada.
Enxerto alógeno
O enxerto alógeno é derivado de ossos de doadores humanos, que são processados e armazenados em bancos de ossos. Este tipo de enxerto é uma boa alternativa quando a quantidade de osso autógeno é insuficiente, oferecendo uma solução eficaz sem a necessidade de uma cirurgia adicional para coleta de osso do paciente. As suas desvantagens são o risco de rejeição e um menor potencial osteogênico
Enxerto xenógeno
Os enxertos xenógenos são obtidos de ossos de outra espécie, normalmente bovina. Eles são utilizados para fornecer uma matriz óssea natural que suporta a regeneração óssea no local do implante. Entretanto, apresentam algumas desvantagens, como o risco de rejeição, questões religiosas que podem impedir seu uso, problemas relacionados à doação de órgãos e grandes chances de transmissão de doenças.
Além disso, estudos indicam que, apesar do rigor no tratamento para remover imunogenicidade, não há garantia da não liberação de prions (proteínas de origem animal), o que eleva o risco de transmissão de enfermidades.
Enxerto sintético
Enxertos ósseos sintéticos são fabricados a partir de materiais como hidroxiapatita e fosfato de cálcio. Esses materiais são projetados para imitar as propriedades físicas e químicas do osso natural e são utilizados em situações onde outras fontes de enxerto não são viáveis. Eles oferecem a vantagem de estar prontamente disponíveis e possibilidade de personalização.
Além dessas existentes, a Plenum® oferece as seguintes opções de enxertos ósseos sintéticos: A Plenum® OSShp e a Plenum® Guide.
- Plenum® OSShp
O Plenum® OSShp é um enxerto ósseo sintético composto por 70% de hidroxiapatita (HA) e 30% de beta-fosfato tricálcico (B-TCP). Sua alta porosidade interconectada facilita a absorção de fluidos e nutrientes, promovendo a formação óssea homogênea e a manutenção do volume ósseo. A reabsorção parcial ocorre em 6 a 12 meses, garantindo integração óssea progressiva.
- Plenum® Guide
A Plenum® Guide é uma membrana regeneradora 100% sintética e absorvível feita de polidioxanona (PDO). Flexível e elástica, sua microestrutura mimetiza a matriz extracelular, promovendo a adesão e proliferação celular. Ela oferece suporte tecidual durante 3 a 6 meses, sem necessidade de remoção.
Critérios para a escolha do tipo de enxerto ósseo
- Extensão e localização da atrofia
A gravidade e localização da atrofia óssea são importantes na escolha do enxerto. Enxertos autógenos são geralmente preferidos para grandes defeitos devido à sua alta capacidade de promover a formação de novo osso.
- Saúde geral do paciente
A condição de saúde do paciente, incluindo doenças como diabetes ou condições autoimunes, pode influenciar a escolha do enxerto. Pacientes com condições médicas complexas podem se beneficiar mais de enxertos alógenos ou sintéticos, evitando a necessidade de uma segunda cirurgia.
- Disponibilidade de osso doador
A disponibilidade de osso doador é um fator essencial. Quando o osso autógeno é insuficiente, enxertos alógenos ou xenógenos podem ser alternativas viáveis.
- Risco de rejeição e complicações
O risco de rejeição e complicações deve ser considerado. Enxertos sintéticos apresentam menor risco de rejeição, enquanto enxertos alógenos e xenógenos, apesar de tratados para minimizar a resposta imunológica, ainda apresentam algum risco de complicações.
- Custo e disponibilidade
Os custos e a disponibilidade de cada tipo de enxerto são determinantes na decisão. Enxertos sintéticos são geralmente mais acessíveis e disponíveis em maior quantidade, enquanto enxertos autógenos, podem ser mais caros devido à necessidade de uma segunda cirurgia.
Procedimentos associados aos enxertos ósseos
Elevação de seio maxilar
A elevação de seio maxilar é um procedimento para pacientes com atrofia óssea na região posterior da maxila, onde o osso é frequentemente insuficiente para suportar implantes dentários. Durante o procedimento, o seio maxilar é levantado para criar espaço para o enxerto ósseo.
Enxertos sintéticos e xenógenos são amplamente utilizados devido à sua disponibilidade e eficácia em aumentar o volume ósseo. Além disso, a elevação de seio pode ser combinada com enxertos autógenos quando é necessária uma osteogênese adicional, proporcionando um suporte estrutural robusto e promovendo uma integração óssea mais eficaz.
Regeneração Óssea Guiada (ROG)
A Regeneração Óssea Guiada (ROG) é uma técnica avançada utilizada para tratar defeitos ósseos críticos e promover a formação de novo osso. Este procedimento envolve o uso de uma barreira física, como a membrana da Plenum 100% sintética feita de polidioxanona (PDO), para proteger a área do enxerto e permitir que as células osteogênicas colonizem a área de defeito sem interferência de tecidos moles.
Enxertos sintéticos, como o PlenumOss composto de 70% de hidroxiapatita (HA) e 30% de beta-fosfato tricálcio (B-TCP), são frequentemente utilizados em combinação com membranas devido à sua capacidade de imitar as propriedades do osso natural e suportar a regeneração óssea.
A GBR é particularmente eficaz em casos de grandes defeitos ósseos, onde a regeneração natural do osso seria insuficiente, proporcionando uma solução previsível e eficiente para a reconstrução óssea. Além disso, a utilização de técnicas de ROG pode ser personalizada para atender às necessidades específicas de cada paciente, garantindo resultados ótimos tanto em termos de função quanto de estética.
Restou alguma dúvida?
O que é um enxerto ósseo e por que é necessário em casos de atrofia óssea severa?
Um enxerto ósseo é um procedimento cirúrgico utilizado para reparar ou regenerar osso perdido ou danificado. Em casos de atrofia óssea severa, é necessário para fornecer suporte adequado para implantes dentários e restaurar a estrutura óssea.
Como a extensão e localização da atrofia óssea influenciam a escolha do enxerto?
A gravidade e localização da atrofia determinam a quantidade de osso necessário e o tipo de enxerto mais adequado. Enxertos autógenos são preferidos para grandes defeitos, enquanto enxertos sintéticos ou xenógenos podem ser usados para defeitos menores ou localizados.
Quais são as considerações específicas para pacientes idosos na escolha do enxerto ósseo?
Pacientes idosos podem ter menor densidade óssea e condições médicas que afetam a cicatrização. Enxertos sintéticos podem ser mais adequados para minimizar complicações.
Como a densidade óssea existente influencia a escolha do tipo de enxerto?
A densidade óssea existente determina a necessidade de suporte adicional. Para casos de densidade óssea baixa: Enxertos autógenos, além disso, o Plenum® Oss 3Dß oferece precisão com blocos sintéticos impressos em 3D, com benefícios de biocompatibilidade, osteocondutividade, e porosidade controlada. Já o Plenum® Oss 3D fit é ideal para reconstruções personalizadas, proporcionando adaptação perfeita ao defeito ósseo, garantindo osteocondutividade e suporte para a regeneração.
Quais são os sinais de que um enxerto ósseo não está integrando corretamente?
Sinais de falha na integração do enxerto incluem dor persistente, inchaço, infecção, e mobilidade do enxerto ou do implante. A detecção precoce permite intervenções corretivas oportunas.
Soluções inovadoras para o setor médico-odontológico | Plenum
A escolha do tipo de enxerto ósseo em casos de atrofia óssea severa depende de uma avaliação de diversos fatores, incluindo a extensão da atrofia, a saúde do paciente, a disponibilidade de osso doador e os custos envolvidos. Cada tipo de enxerto oferece vantagens e desvantagens que devem ser ponderadas para garantir o melhor resultado possível. O planejamento cuidadoso e a seleção adequada do enxerto são fundamentais para o sucesso do tratamento.
Você já enfrentou desafios na escolha de enxertos ósseos em sua prática? Compartilhe suas experiências e dúvidas nos comentários abaixo.
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